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Curiosidades TEMPO DE LEITURA: 9 MIN

Medicina fora do Brasil: oportunidade ou cilada?

Estudar Medicina no exterior é o sonho de muitos brasileiros. Entenda documentos, prazos e erros que podem custar caro até o Revalida.

Estudante de medicina sorrindo com estetoscópio no pescoço e tablet nas mãos.
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O que leva tantos brasileiros a buscarem Medicina fora do país?

Nos últimos anos, estudar Medicina no exterior deixou de ser um projeto distante e se tornou um plano real para milhares de brasileiros.


Afinal, ingressar em universidades de países como Paraguai, Argentina e Bolívia é mais acessível e menos concorrido do que enfrentar as notas altíssimas do vestibular no Brasil.

Mas há um segredo que diferencia quem conquista o CFM de quem volta para casa com o diploma parado: planejar documentação, tradução e apostila desde o primeiro semestre e não só na hora do Revalida.

Estudante de Medicina em ambiente hospitalar.

Por que tantos brasileiros escolhem o exterior?

A concorrência nas faculdades de Medicina brasileiras é uma das mais altas do mundo.


Em 2025, um curso privado custa, em média, R$ 12 mil por mês, enquanto universidades do Paraguai e da Argentina oferecem mensalidades entre R$ 1.500 e R$ 2.500, sem vestibular eliminatório.

Além disso, os trâmites migratórios no Mercosul são mais simples, e o custo de vida em cidades como Ciudad del Este (PY) ou Corrientes (AR) é até 60% menor que o de grandes capitais brasileiras.

 

Mitos x Fatos

 

Mitos Fatos
“Basta cruzar a fronteira e se matricular” A maioria das universidades exige documentos traduzidos e apostilados.

“O diploma estrangeiro é automaticamente válido no Brasil”

É necessário passar pelo Revalida, exame nacional obrigatório.
“A tradução pode ser feita por qualquer tradutor” Só traduções juramentadas têm valor legal.

 

Quantos brasileiros estudam fora (e onde estão)

De acordo com dados divulgados pelo CONES (Conselho Nacional de Educação Superior do Paraguai) em 25 de outubro de 2025, havia 45.872 alunos matriculados em Medicina no país, sendo 35.273 brasileiros (76,9%).


O departamento de Alto Paraná concentra 15.389 estudantes, atraídos pela proximidade com Foz do Iguaçu e o acesso facilitado à fronteira.

Esses números mostram o peso que o Paraguai ganhou como polo regional de ensino médico, mas também reforçam a necessidade de verificar se a instituição está habilitada e acreditada pelos órgãos locais.

Estudante de Medicina em ambiente de sala de aula

Países e faculdades mais buscadas — e o alerta de qualidade

Antes de escolher onde estudar, é essencial entender o mapa regulatório de cada país:


Evite se basear apenas em propagandas de redes sociais.

O ideal é pedir à instituição provas de acreditação atualizadas, disponíveis nos sites oficiais de cada país.

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Como ingressar: documentos e prazos (onde a eTraduções entra)

O processo é simples, mas cheio de etapas que exigem atenção.

Veja o checklist essencial para ingressar em uma universidade de Medicina fora do Brasil:


Fazer a tradução e o apostilamento na ordem correta evita retrabalho e multas por atraso.


Por isso, a eTraduções auxilia estudantes em todas as fases, garantindo que cada documento tenha validade internacional e seja aceito pelos órgãos locais.

 

Formei. E agora? O caminho do Revalida

Desde 19 de dezembro de 2024, o CNE consolidou o Revalida como via única para revalidação de diplomas de Medicina obtidos no exterior.


O exame é composto por duas etapas:

  • Prova objetiva e discursiva (conhecimentos teóricos).
  • Prova prática de habilidades clínicas.


O INEP divulgou o resultado final da 2ª etapa do Revalida 2025/1 em 31 de outubro de 2025, abrindo o prazo para os aprovados indicarem sua universidade revalidadora.


Ou seja, quem já planeja o Revalida desde o início economiza tempo e evita a frustração de descobrir pendências documentais na hora errada.

Estudante de Medicina em ambiente hospitalar

E se eu não passar no Revalida?

Ser reprovado no Revalida não é o fim da linha.
Há duas frentes imediatas para quem não alcança a aprovação:

  • Avaliar se cabe recurso administrativo dentro do prazo do edital;
  • Planejar a nova tentativa, reaproveitando etapas já concluídas sempre que possível.


Em 2025/1, por exemplo, o Inep ampliou o prazo de recursos da 2ª etapa até 28 de setembro, com protocolo feito exclusivamente no Sistema Revalida.


O prazo é curto e perder a data significa perder a chance de revisão administrativa.

 

Recurso: quando faz sentido e como preparar

Os recursos são admitidos contra os resultados preliminares das provas (1ª e/ou 2ª etapa).


Depois da publicação do resultado definitivo, a via administrativa se encerra, e eventuais discussões passam a ser judiciais, caso a caso, com acompanhamento de advogado.

Como preparar um recurso sólido:

  • Baixe o espelho da prova (objetiva, discursiva ou da estação OSCE);
  • Aponte erros específicos, como gabarito controverso, critérios de correção não aplicados ou itens não computados;
  • Fundamente com literatura técnica atualizada e normas oficiais;
  • Protocole no Sistema Revalida dentro do prazo previsto no edital, anexando bibliografia e referências precisas.


O Inep publica as decisões dos recursos no cronograma oficial — em 2025/1, por exemplo, a divulgação ocorreu em 29 de outubro, e o resultado final foi publicado em 31 de outubro.

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Reprovado na 2ª etapa: posso tentar de novo sem refazer a 1ª?

Sim, desde que dentro das condições estabelecidas no edital.

Quem foi aprovado na 1ª etapa em edições recentes e reprovou na 2ª pode se reinscrever diretamente na etapa prática da edição seguinte.


Em 2025/1, por exemplo, foram aceitos candidatos aprovados na 1ª etapa 2024/1 ou 2024/2.

 

Taxas de reprovação: por que o recurso importa

  • O Revalida é um dos exames mais rigorosos do país.
  • Em 2022/2, a taxa final de aprovação foi de apenas 3,75%.
  • Na 1ª etapa de 2025/1, passaram 28,21% dos presentes, e na 2ª etapa 2024/2, 18,71% conseguiram aprovação.


Nesses cenários, cada ponto recuperado por recurso pode mudar o destino do candidato e é aí que a atuação técnica e jurídica faz diferença.

Garota de óculos e estetoscópio ao redor do pescoço estudando com livros e laptop

E depois de aprovado?

Após o resultado final, os aprovados devem indicar sua universidade revalidadora dentro do Sistema Revalida — como ocorreu a partir de 1º de novembro de 2025 — e apresentar toda a documentação traduzida e apostilada, conforme exigência da instituição parceira.

 

Onde o advogado ajuda de verdade

  • Triagem de viabilidade do recurso (análise do que tem base técnica e o que não tem);
  • Redação e fundamentação jurídica e técnica conforme o edital;
  • Avaliação de vícios de procedimento (como erros materiais ou inconsistências de correção);
  • Estratégia judicial quando a via administrativa se esgota (ex.: mandado de segurança), sempre caso a caso.


Quanto custa de verdade (mensalidade + vida + papelada)

Item Estimativa média
Mensalidade (PY/AR/BO) R$ 1.500 a R$ 2.500
Moradia + alimentação R$ 3.000
Traduções e apostilas iniciais R$ 1.000 a R$ 1.500
Revalida (inscrição + deslocamento) R$ 500 a R$ 800


O “custo invisível” costuma vir de erros documentais: quem deixa para traduzir e apostilar no fim gasta o dobro em correções, taxas consulares e reemissões.


Erros comuns que custam caro

  • Não checar o status de habilitação no CONES/ANEAES.
  • Apostilar e traduzir fora da ordem correta.
  • Ignorar a exigência de antecedentes ou certificados de proficiência.
  • Acompanhar o Revalida sem ler os editais oficiais do INEP.

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Dr. Marcos Paulo explica

  • Quais são os erros jurídicos mais frequentes no ingresso (AR/PY/BO) — visto/residência, prazos, multas por atraso, exigências de antecedentes? 

O maior erro que temos hoje ao sair do Brasil é esquecer das questões legais de documentos.


Começando da tradução de português para espanhol! Existem universidades no exterior que solicitam esses documentos traduzidos ainda que na modalidade simples e a maioria deixa para fazer nas últimas.

  • Como revalidar depois que voltar ? 

O ideal é já ter todos documentação separada: com apostilamento de Haia, verificação no MEC do país emitente e sua tradução. Aqui no Brasil, é o ideal que tenha tradução juramentada.


Para fazer a prova do Revalida você deve ter diploma dou certificado de conclusão de curso com seus devidos apontamentos de quando será entregue o diploma. 

Já se desejar realizar pelo processo de revalidação judicial, deve ter os seguintes documentos: diploma, histórico escolar, planilha de notas e nominação de docentes. Somente o diploma deve ser traduzido e a justiça federal ou estadual pode optar por outros documentos.

  • Sou estrangeiro, aprovado no revalida mas não sei o que fazer?!

Nesse primeiro momento você deve traduzir seus documentos: DIPLOMA, certidão criminal do país de origem e cédula de identidade. No CRM será exigido isso.


Se por acaso você estiver com problemas migratórios, deve comparecer à polícia federal para regularizar: nesse caso pode contar com nosso time de especialistas.

  • Que tipo de tradução eu preciso? 

Para esses tipos de documentos, prioriza-se a tradução juramentada, por conferir fé pública e segurança jurídica. Ainda que em alguns casos se aceite a simples, a juramentada evita conflitos de aceitação.

 

Planeje com quem entende: a eTraduções cuida da parte jurídica e documental

A eTraduções acompanha estudantes desde o primeiro documento até a revalidação final, oferecendo:

  • Tradução juramentada para mais de 10 idiomas.
  • Apostila de Haia física e digital.
  • Entrega no Brasil e no exterior.
  • Prazos padrão, rápido e express (a partir de 1 dia útil!)


Com tecnologia própria e mais de 3.000 clientes mensais, a eTraduções garante segurança, validade legal e rastreabilidade em cada etapa do processo.

 

Conclusão

Estudar Medicina no exterior é viável e acessível, mas o sucesso depende de um detalhe: a documentação certa, feita na hora certa.


Planejar traduções e apostilas desde o início é o primeiro passo para garantir que o sonho do jaleco branco não acabe travado na burocracia.

Estudante de Medicina sorrindo e segurando uma prancheta

Perguntas frequentes (FAQ)

1. Quais documentos preciso traduzir e apostilar para estudar Medicina fora?

Certificados, históricos escolares, certidões e antecedentes criminais devem ser apostilados no Brasil e traduzidos por tradutor juramentado.

 

2. O Revalida tem duas etapas?

Sim. A primeira é teórica (objetiva e discursiva) e a segunda, prática, avalia habilidades clínicas.

 

3. Posso escolher a universidade revalidadora após o Revalida?

Sim. Após aprovação, o INEP abre prazo para indicar a universidade pública responsável pela revalidação do diploma.

 

4. Posso fazer a tradução no país onde estudo?

Não. Para documentos brasileiros, a tradução deve ser feita por tradutor juramentado registrado no Brasil.

 

5. Posso começar o curso com visto de turista?

Não. É necessário o visto de estudante ou residência temporária — caso contrário, há risco de multa e deportação.

 

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