O guia definitivo para viajar para o exterior com pets: regras, documentos e como evitar surpresas
Vai viajar para o exterior com seu pet? Saiba quais documentos são exigidos, regras por país e quando a tradução é necessária para evitar problemas.

- Viagem internacional com pets: tudo o que você precisa saber
- Por onde começar: cada país tem suas próprias regras
- Microchip: o RG internacional do seu pet
- Vacina antirrábica e sorologia: quando são obrigatórias?
- Documentação sanitária: CZI, CVI e certificados específicos
- É preciso tradução para viajar com pets?
- Cuidados no transporte: cabine, porão e regras das companhias aéreas
- Como preparar o animal para o voo
- E na chegada ao país? O que acontece no desembarque
- TOP 5 Melhores hotéis pet friendly no exterior
- Onde entra a eTraduções
- FAQ: Perguntas frequentes sobre viajar para o exterior com pets
Viagem internacional com pets: tudo o que você precisa saber
Sabe aquela história de que “levar pet para o exterior é impossível”?
Pois é… ela não é verdade. E o mais curioso é que a maioria das pessoas desiste não por dificuldade real, mas porque não sabe por onde começar.
A boa notícia: com planejamento, viajar com cães e gatos é totalmente viável.
E, em muitos casos, menos burocrático do que parece.
Este guia reúne as regras gerais, os documentos exigidos, cuidados antes do embarque e pontos que ninguém lembra de avisar. Tudo em linguagem simples, com base em fontes oficiais e atualizadas.
Aperte o cinto e vamos lá.

Por onde começar: cada país tem suas próprias regras
A primeira coisa que todo tutor precisa entender é simples: não existe regra universal. Cada país define suas exigências sanitárias e documentais.
Alguns pedem apenas microchip e vacina antirrábica válida. Outros exigem sorologia, tratamentos antiparasitários, formulários oficiais e até períodos de quarentena.
Por isso, o passo inicial é sempre o mesmo:
verificar as regras específicas do país de destino.
Fontes oficiais recomendadas:
- Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)
- Embaixada/consulado do país de destino
- Sites de agropecuária estrangeiros
Quando avançamos sabendo exatamente o que o país exige, tudo flui com muito mais segurança.
Microchip: o RG internacional do seu pet
Quase todos os destinos exigem que o animal tenha microchip padrão ISO 11784 ou 11785.
Sem ele, nenhum documento sanitário é aceito.
Dicas úteis:
- O microchip deve ser aplicado antes da vacina antirrábica.
- Leve o número anotado e confirme se o equipamento do veterinário consegue lê-lo.
Esse detalhe técnico é pequeno, mas é onde muitos tutores escorregam.
Vacina antirrábica e sorologia: quando são obrigatórias?
A vacina antirrábica é exigida praticamente no mundo todo.
Já a sorologia antirrábica (RIF) é pedida por destinos mais rígidos, como União Europeia, Reino Unido e Japão.
Como funciona:
- A vacina deve ter sido aplicada com pelo menos 30 dias de antecedência.
- O exame de sorologia precisa ser feito em laboratório credenciado.
- Após o resultado, alguns países exigem esperas mínimas de até 90 dias.
Esse é o item que mais impacta o cronograma da viagem. Quem descobre isso tarde costuma perder passagem, prazos e oportunidades de mudança.

Documentação sanitária: CZI, CVI e certificados específicos
Depende do país de destino.
Brasil → Exterior
O tutor normalmente precisa solicitar ao MAPA o Certificado Veterinário Internacional (CVI), emitido após avaliação documental e clínica.
Em alguns destinos, esse certificado segue um modelo aprovado por acordos sanitários. Em outros, é necessário preencher formulários específicos exigidos pelo país.
Exterior → Brasil
O Brasil exige o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI), que deve ser emitido no país de origem.
Ponto importante:
- Todos os documentos devem ser preenchidos corretamente.
- Em muitos casos, traduções podem ser solicitadas pela companhia aérea, hotel pet friendly ou órgão estrangeiro.

É preciso tradução para viajar com pets?
Depende, e muito. Alguns países aceitam documentos apenas em seu idioma oficial.
Outros exigem versões traduzidas para inglês. E certos órgãos pedem tradução juramentada, especialmente em processos permanentes, como mudança de residência, autorização de importação ou registro definitivo do animal.
Por exemplo:
- Passaportes PET emitidos fora da UE
- Comprovantes de sorologia
- Declarações veterinárias
- Autorizações oficiais para animais de raças específicas
- Certificados antigos que precisarão ser anexados a processos administrativos
A tradução juramentada assegura validade oficial no exterior, e cada país pode ter critérios diferentes.

Cuidados no transporte: cabine, porão e regras das companhias aéreas
Além das regras sanitárias, existem as regras das companhias aéreas, que são independentes de governos.
Elas definem:
- Tamanho máximo e peso para viajar na cabine
- Dimensões da caixa de transporte
- Espécies permitidas
- Quantidade de animais por voo
- Taxas e reservas antecipadas
Importante:
- Algumas raças braquicefálicas não são aceitas por segurança.
- Cias aéreas podem recusar documentos incompletos, mesmo se estiver tudo certo do ponto de vista sanitário.
- Reservas para pets costumam esgotar rápido.
Outro ponto negligenciado: restrições climáticas. Muitas empresas suspendem embarques no porão quando há risco de calor excessivo.
Como preparar o animal para o voo
O bem-estar do pet é tão importante quanto a documentação.
Recomendações:
- Acostumar o animal com a caixa de transporte com semanas de antecedência.
- Nunca sedar o pet (as companhias aéreas geralmente proíbem).
- Fazer jejum parcial conforme orientação veterinária.
- Colocar identificação completa na caixa: nome do tutor, telefone, destino, microchip.
- Levar uma manta com cheiro familiar para reduzir o estresse.
E na chegada ao país? O que acontece no desembarque
Todo país possui um procedimento de inspeção. Em alguns casos, é uma leitura rápida do microchip e liberação. Em outros, exige-se:
- Conferência completa dos documentos
- Pagamento de taxas
- Quarentena supervisionada
- Avaliação veterinária local
Saber previamente como funciona evita sustos, filas e taxas inesperadas.

TOP 5 Melhores hotéis pet friendly no exterior
1. Kimpton Hotels – EUA
Cidades: Nova York, Miami, Los Angeles, Chicago
Por que é top:
- Aceita pets de qualquer tamanho e quantidade, sem taxa extra.
- Oferece caminhas, comedouros e um concierge pet.
- Tratamento VIP para animais: água fresca no lobby, tapetinhos e mimos.
Dica: Perfeito para quem vai para destinos urbanos nos EUA.
2. The Standard, High Line – Nova York
Por que é top:
- Aceita cães de até 18 kg.
- Tem áreas externas próprias para pets.
- A região do High Line é super amigável para passeios.
Perfeito para: viajantes que querem unir hotel estiloso + conforto pro pet.
3. Le Bristol – Paris, França
Por que é top:
- Um dos hotéis mais luxuosos de Paris que realmente acolhe pets.
- O mascote oficial do hotel é um gatinho — então já dá pra imaginar o carinho com os animais.
- Possui menu especial para pets e até serviços de grooming.
Ideal para: viagens românticas ou turismo de luxo com seu bichinho.
4. Hotel Nikko – San Francisco, EUA
Por que é top:
- O hotel tem até um “cão embaixador”, que recebe os hóspedes.
- Quartos adaptados e áreas exclusivas de convivência.
- Excelente localização e infraestrutura moderna.
Bom para: quem quer conforto, localização central e ambiente moderno.
5. Novotel London Bridge – Londres, Reino Unido
Por que é top:
- A rede Novotel costuma ser muito pet friendly.
- Quartos amplos, áreas abertas próximas e boa localização.
- Geralmente recebe cães mediante taxa moderada.
Excelente para: famílias e quem gosta de hospedagem prática e confortável.

Onde entra a eTraduções
Em processos de viagem com pets, é comum que tutores precisem apresentar documentos veterinários ou sanitários traduzidos oficialmente, especialmente quando:
- Mudam de país de forma permanente
- Registram o animal em órgãos estrangeiros
- Enviam documentação prévia para aprovação sanitária
- Lidam com formulários em idiomas que não dominam
A eTraduções oferece traduções juramentadas em mais de 10 idiomas, incluindo inglês, espanhol, francês, italiano, alemão, mandarim e russo, garantindo que cada documento seja aceito no exterior com validade legal.
Além disso, o orçamento é instantâneo e totalmente online, com entrega digital e física para qualquer lugar do Brasil e também no exterior.
FAQ: Perguntas frequentes sobre viajar para o exterior com pets
1. Quanto tempo antes devo começar o processo?
Idealmente entre 3 e 6 meses, dependendo do país. Destinos que exigem sorologia podem levar mais tempo.
2. Todo animal precisa de passaporte PET?
Não. O passaporte PET é aceito principalmente na União Europeia. Para outros destinos, o CVI costuma ser suficiente.
3. Posso viajar sem microchip?
Na maioria dos países, não. O microchip é a primeira etapa e identifica o animal oficialmente.
4. A tradução de documentos é obrigatória?
Alguns países exigem traduções — simples ou juramentadas — dependendo do processo. Quando houver dúvida, a recomendação é confirmar com o órgão estrangeiro ou companhia aérea.
5. Raças braquicefálicas podem viajar?
Algumas companhias permitem apenas na cabine. Outras não aceitam por questões de saúde respiratória.
6. Filhotes podem viajar?
Sim, mas só após terem recebido a vacina antirrábica e cumprirem o prazo de validade exigido. Normalmente, filhotes com menos de 3 meses não podem viajar.
7. É permitido sedar o animal para o voo?
Não. A sedação aumenta o risco de complicações respiratórias durante o voo.
8. Preciso contratar despachante ou empresa especializada?
Não é obrigatório. Mas, dependendo do país, pode facilitar bastante.
9. Todos os documentos são revisados no desembarque?
Sim. Cada país possui sua forma de inspeção e pode reter ou devolver animais com documentação incompleta.
10. O CVI vence?
Sim. A validade varia conforme o destino, geralmente entre 5 e 10 dias a partir da emissão.


