Declaração de hospedagem e cartas-convite: quando precisam de tradução?
Saiba quando carta-convite e declaração de hospedagem precisam de tradução e evite problemas na imigração. Guia completo e atualizado.

- Carta-convite ou declaração de hospedagem: qual documento usar?
- O que são carta-convite e declaração de hospedagem?
- Quando esses documentos precisam de tradução?
- A carta-convite precisa ser apostilada?
- Quais países geralmente pedem tradução da carta-convite?
- Tradução simples ou tradução juramentada: qual escolher?
- O que não pode faltar em uma boa carta-convite?
- Quando a tradução evita problemas na imigração?
- Onde a eTraduções pode te ajudar
- FAQ — Perguntas frequentes
Carta-convite ou declaração de hospedagem: qual documento usar?
Você já reparou que, na hora de viajar, documentos simples podem virar protagonistas?
A carta-convite, por exemplo, pode ser o que define se você entra ou não em um país. Mas existe um detalhe que muita gente só descobre no balcão da imigração: às vezes, ela precisa estar traduzida oficialmente.
Por isso, neste artigo você vai entender, de forma clara e prática, quando declaração de hospedagem e carta-convite precisam de tradução, quais países exigem, como fazer e o que evitar.
Vamos lá?

O que são carta-convite e declaração de hospedagem?
Carta-convite
É o documento em que um residente do país de destino confirma que você ficará hospedado na casa dele. Ele informa dados pessoais, endereço, período da viagem e, em alguns casos, comprova meios financeiros.
Declaração de hospedagem
É semelhante, mas costuma ser usada em contextos mais formais, como viagens a trabalho, visitas familiares longas e processos de visto específicos. Em alguns países, é emitida através de formulários oficiais.
Ambos servem para demonstrar onde você ficará hospedado e reforçar a credibilidade da sua viagem.
Quando esses documentos precisam de tradução?
A regra de ouro é simples: se a carta-convite ou declaração será apresentada a um órgão oficial em outro idioma, a tradução pode ser obrigatória.
Mas há nuances importantes. Vamos aos casos mais comuns:
1. Quando a imigração exige versão no idioma local
Alguns países recomendam ou exigem expressamente que a carta-convite esteja no idioma oficial do país, especialmente quando não há modelo oficial em inglês.
Exemplos comuns:
Como esses países pertencem ao Espaço Schengen, a carta-convite pode ser analisada por agentes que não falam inglês.
2. Quando o consulado solicita tradução no processo de visto
Aqui entra uma diferença fundamental: processo de visto é formal, e tudo o que é formal tende a exigir tradução juramentada.
Casos típicos:
- Visto de estudante
- Reagrupamento familiar
- Vistos de longa estadia na Europa
- Vistos de trabalho
- Vistos para países que não utilizam inglês como idioma de análise
3. Quando o país tem formulário oficial, mas você anexa documentos adicionais
Alguns governos possuem formulários próprios (como França, Espanha e Bélgica).
Porém, qualquer anexo, como declaração complementar ou comprovante redigido em outro idioma, pode precisar de tradução juramentada.
4. Quando a carta-convite é usada em processos legais
Por exemplo:
- Guarda de menor em viagem internacional
- Comprovação de vínculo para processos migratórios
- Apresentação em tribunais ou órgãos administrativos
Nesses casos, a tradução juramentada é obrigatória.

A carta-convite precisa ser apostilada?
Depende.
No geral, cartas-convite feitas de próprio punho não exigem apostilamento, a menos que o consulado especifique.
Já declarações emitidas por órgão oficial podem exigir apostila. Especialmente quando usadas em processos de imigração ou vistos de longa duração.
Quais países geralmente pedem tradução da carta-convite?
Não existe uma regra universal, mas, com base nas orientações de consulados e relatos reais de viajantes, os países abaixo são os que mais frequentemente solicitam versões traduzidas:
- Itália
- França
- Alemanha
- Suíça
- Portugal (em vistos, não para entrada como turista)
- Espanha
- Japão
- Coreia do Sul
- Bélgica
- Áustria
Em imigração turística, a decisão cabe ao agente. Já em processos de visto, a solicitação costuma vir escrita no próprio checklist.
Tradução simples ou tradução juramentada: qual escolher?
Depende do uso.
Para imigração como turista
Geralmente, tradução simples resolve.
Ela facilita o entendimento do agente e evita ruídos de comunicação.
Para vistos ou processos oficiais
Use tradução juramentada, pois:
- Tem validade legal
- É aceita por consulados
- Mantém fidelidade e formatação do documento
A tradução juramentada é obrigatória quando o órgão solicitante pede “tradução oficial” ou “tradução certificada”.
O que não pode faltar em uma boa carta-convite?
Para evitar problemas, inclua:
- Nome completo e dados do anfitrião
- Endereço completo
- Telefone e e-mail
- Relação com o viajante
- Datas de chegada e saída
- Declaração de responsabilidade, quando exigida
- Assinatura
Alguns países ainda solicitam:
- Cópia da identidade do anfitrião
- Comprovante de residência
- Comprovação de meios financeiros
Modelos de cartas-convite
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Quando a tradução evita problemas na imigração?
A tradução ajuda principalmente quando:
- O país não utiliza inglês como primeiro idioma
- O agente não compreende português
- A carta contém muitas informações
- Você viaja para regiões com baixo fluxo de turistas brasileiros
Uma tradução bem feita transmite profissionalismo e aumenta a credibilidade do documento.
Onde a eTraduções pode te ajudar
A eTraduções realiza traduções oficiais e simples de cartas-convite e declarações de hospedagem para mais de 10 idiomas, incluindo italiano, espanhol, inglês, francês, alemão, russo, mandarim, holandês, norueguês, árabe, hebraico, japonês e coreano, entre outros.
Oferecemos:
- Orçamento instantâneo online
- Tradução juramentada com validade internacional
- Entrega digital e envio físico para todo o Brasil e exterior
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Com milhares de documentos traduzidos todos os meses, ajudamos viajantes, estudantes e famílias a evitar problemas na imigração e em processos consulares.
FAQ — Perguntas frequentes
1. Posso escrever minha carta-convite em inglês para qualquer país?
Não. Vários países da Europa não aceitam documentos em inglês em processos formais. Em imigração turística, pode funcionar, mas não é garantido.
2. Preciso reconhecer firma antes de traduzir?
Depende do objetivo. Para vistos, alguns consulados exigem assinatura reconhecida antes da tradução. Posso confirmar para o seu caso.
3. A tradução juramentada precisa ser impressa?
Não necessariamente. Muitos consulados e universidades aceitam PDF com assinatura digital.
4. Posso traduzir apenas parte da carta?
Não. A tradução juramentada sempre cobre o documento completo.
5. A carta-convite substitui comprovantes financeiros?
Não. Na maioria dos países, é um documento complementar.


